quarta-feira, 23 de setembro de 2009

a montanha pariu um rato

Eis que chega um carro dos bombeiros. Logo em seguida chega outro com mais quatro bombeiros a bordo. Saem num ápice das viaturas e equipam-se com o material necessário para o combate a incêndio. Consegui ouvir tudo isto que se estava a passar na rua do escritório sem sequer me levantar da secretária.

Grande agitação na rua, que ainda por cima é estreita - ou seja, nada (ou muito pouco) passa despercebido! Aqui no bairrinho não é preciso estar com muita atenção para se perceber quando acontece alguma coisa fora do normal na vizinhança.

Deu para perceber que os bombeiros comunicavam via rádio, ou coisa do género, e rapidamente entraram no edifício do lado. Subiram pelas escadas, ouviu-se a corrida pelos degraus a cima até ao primeiro andar onde devem ter encontrado quem os chamou.

Ouviram-se vozes, foram até à janela das traseiras, onde deu para perceber melhor o motivo - havia fumo nas traseiras do edifício! (traseiras que também são as traseiras do nosso escritório)

Depois de descoberta a origem do fumo - quanto a mim inconfundível não só pelo cheiro, como pelo local de onde saía, como pela hora...- os bombeiros pediram a um dos vizinhos que lhes abrisse a porta.

Bem sei que estamos no centro de Lisboa e que isto pode, efectivamente, arder num instante mas lá porque havia um fumo(zinho), e, onde há fumo toda-a-gente-sabe que há fogo, toca a chamar os bombeiros... calma!

Tudo não passou do almoço do vizinho da cave que pretendia almoçar meia dúzia de sardinhas assadas no seu mini-fogareiro.

Sem comentários: