sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

ensinamentos

Costuma dizer-se que Deus castiga. Testemunhei isso há dias.

Estava eu calmamente na fila, no Pingo Doce, a pensar na morte da bezerra quando uma jovem-com-idade-para-ter-juízo me deu um encontrão e furou a fila sem pedir licença para passar - a fila nem era assim tão grande que não desse para ela passar por trás e, além disso, eu estava praticamente na caixa - como não a vi, não tive tempo de me desviar e por pouco não me desequilibrei (só faltou mesmo cair, já que sou a campeã das quedas!).

Fui surpreendida com aquela brutalidade e, naquela fracção de segundo, interroguei-me de onde é que tinha saído aquela criatura.

Deus não a fez esperar com o seu castigo (nem passaram 2 segundos!): no passo seguinte, estatelou-se no chão porque o senhor que estava à minha frente na fila decidiu comprar umas alfaces bem fresquinhas, que de tão fresquinhas ainda pingavam água e molharam o chão. Caiu junto às caixas. Com toda a gente a ver.

Acho que Deus a castigou para lhe ensinar que quanto mais depressa, mais devagar e que nem todos os fins justificam os meios.