Três dias de sol e boas temperaturas em Vilamoura que não deram para fazer muito mais - a conferência foi muito boa, atenção! não me estou a queixar - do que, para além do local da conferência e o caminho para casa (que eu achava vá-se lá saber porquê que era da cegonha, ao qual alguns insistiam em chamar flamingo e na verdade não era nem uma coisa nem outra! e juro! Juro! que não foi o álcool a falar, pelo menos por mim!), um passeio na Marina e uma bela noite de jantar de gala com direito a pezinho de dança.
(ah! e também vi talvez as escadas mais bizarras de todo o sempre! dava para perder o equilibrio e não percebi bem a justificação para aquelas guardas... mas todo o hotel fugia um bocado a qualquer justificação... se calhar no meio daquilo tudo até era coerente... who knows?!)
No passeio pela Marina - passeio relâmpago no coffee-break - perdi a cabeça e comprei uns sapatos. Espanto não por ter comprado uns sapatos mas sim por me ter decidido tão rapidamente (foi um flash!) e por ter comprado uns sapatos tão altos mas tão altos que nem sei, primeiro, como é que os comprei daquela altura e, segundo, como é que não caí deles a baixo logo na loja... Tudo isto por causa do jantar de gala dessa noite.
O jantar de gala foi muito agradável, simpático, bem servido (o chef devia estar apaixonado... eheheh! :) ), muito saboroso, com pratinhos tão enfeitados que até dava dó encangalhar aquilo tudo só por termos que jantar, música ao vivo que variava entre um saxofonista que tocava um jazz muito bom e um faduncho bem cantado e tocado. Mas o melhor da noite nem foi ali e ainda estava para vir - casino connosco!
Fomos juntar-nos ao congresso de medicina que também estava por lá. A noite durou até às tantas - felizmente desta vez não teve o desfecho trágico da noite de aniversário do nosso querido Balú... - e fiquei mesmo surpreendida comigo: desenferrujei ossos, músculos e articulações de tanto que eu dancei e mais! Em cima daqueles saltos! Direitinha e sem cair :) (You would be veeerrrryyyy proud!!!) Se caísse - ou-se-algo-mais-acontecesse... ahahahh! - médicos para me tratar da saúdinha era o que não faltava ali.
O regresso a casa foi uma aventura... ninguém conhecia o local como a palma das mãos, o gps não reconhecia os empreendimentos mais recentes (essas geringonças...! :p) e, pior, não estavamos todos no mesmo local. A brincadeira da cegonha-flamingo-whatever voltou e a páginas tantas estava com a sensação de que estavamos perdidos no golf a rir e com uma grande vontade de rir à gargalhada.
Deu para apanhar ar. Só foi pena não ter dado para fazer magia - o trabalho não parou de se acumular... Até me apetece dizer uma palavra em alemão! Mas parece mal.
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