quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

new power generation

Desde há uns tempos que começaram a aparecer umas formigas diferentes no escritório...

Formigas mutantes, formigas de uma nova geração, sofisticadas e com interesses diferentes daquelas a que estavamos habituad@s a ver, pelo menos, a avaliar pelo espanto entre colegas de trabalho com estes seres. Em termos de aspecto físico são em tudo iguais às que conhecemos em geral mas em termos do seu modo de agir, nem por isso.

Estas formigas são de facto especiais. Começaram por invadir o piso de entrada, sempre em trânsito não percebemos bem para onde, depois descobriram que existia outro piso que também chegaram a invadir com todas as suas forças! Não formam aqueles carreirinhos como é seu costume, não andam todas no mesmo sentido, nem na mesma direcção. Por vezes aparecem isoladas e nos sítios mais incríveis. Não são atraídas pela comida, ou pelo menos não atacaram nada comestível como bolachas, chocolates, açúcar, sandes e outras coisas que temos por cá para 'petiscar'... E até gostam de água!

Do que elas gostam MESMO é do material eléctrico e informático. O fio do telefone é a perdição delas!! Isso, os ratos do computador e os monitores (até podiam gostar mais do teclado já que volta e meia pode ter alguma migalhita..). Também mostraram especial interesse por um dos armários onde a senhora da limpeza guarda os seus detergentes...

Por várias vezes tentámos "mostrar-lhes" que aqui não existe nada do interesse delas e portanto que fizessem o favor de sair (mesmo que de modo forçado, com recurso ao limpa-vidro que se mostrou especialmente eficaz no momento). Mas elas voltaram sempre... E pior, até parece que voltam com reforços!!

Desta vez a dona A., a senhora das limpezas, enfureceu-se, atacou-as violentamente e dizimou-as... Já há uns dias que ninguém as vê - não sei se isto é bom ou mau...





quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

minha rica 3.ª feira

Aproxima-se a fase light. Vou forçadamente e esforçadamente - que estas coisas custam-me sempre muito! - entrar numa fase 'dolorosa', ou seja, depois do raspanete da médica, de graças a Deus as balanças não falarem e dos resultados das análises que estão para vir, vou ter que mudar alguns dos hábitos (alimentares e não só) que tenho - e que estão bem enraizados!

Ontem, para além de dia de Carnaval (este ano optei pelo disfarce light para entrar no espírito - andei mascarada de mim mesma!), foi dia de almoçarada lá em casa - não devia dizer isto! - e de apanhar sol no corpinho! E que bem que me soube deixar o trabalho de lado e ir... :)

Teria sido muito melhor se para além de mim, Lisboa e arredores não tivessem tido a mesma ideia. Resultado: esplanadas e praias a abarrotar de gente. Havia uns corajosos que, para além de já usarem os trajes da época balnear, entraram dentro de água - as temperaturas estavam boas mas não era preciso tanto!

Como estou a entrar nesta mudança de hábitos for good (espero eu!), não fiquei retida nas filas de trânsito: fui de carro até um ponto, fiz o restante caminho até ao fim do passeio pela praia a pé e regressei a pé.

Andei muito, apanhei bastante sol e foi muitooo bom! Só tenho pena de hoje estar de volta ao trabalho... Dentro de uma sala... E de não apanhar sol como ontem.


terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

hoje recebi um miminho ;)



Sun been down for days
A pretty flower in a vase
A slipper by the fireplace
A cello lying in its case

Soon she's down the stairs
Her morning elegance she wears
The sound of water makes her dream
Awoken by a cloud of steam
She pours a daydream in a cup
A spoon of sugar sweetens up

And She fights for her life
As she puts on her coat
And she fights for her life on the train
She looks at the rain
As it pours
And she fights for her life
As she goes in a store
With a thought she has caught
By a thread
She pays for the bread
And She goes...
Nobody knows

Sun been down for days
A winter melody she plays
The thunder makes her contemplate
She hears a noise behind the gate
Perhaps a letter with a dove
Perhaps a stranger she could love

And She fights for her life
As she puts on her coat
And she fights for her life on the train
She looks at the rain
As it pours
And she fights for her life
As she goes in a store
With a thought she has caught
By a thread
She pays for the bread
And She goes...
Nobody knows

And She fights for her life
As she puts on her coat
And she fights for her life on the train
She looks at the rain
As it pours
And she fights for her life
Where people are pleasently strange
And counting the change
And She goes...
Nobody knows

"Her Morning Elegance", Oren Lavie

and... she's back

Ora bem, depois de ter recebido alguns protestos e algumas reclamações a dizer que este meu cantinho tem andado demasiado calmo - para não dizer parado! - aqui estou eu de volta!! :)

Muito se passou neste (praticamente) mês e não houve muito tempo para vir aqui pôr a escrita em dia, desabafar, partilhar, gritar, rir, etc, etc! Aconteceram algumas coisas boas e más como sempre e como acontece com toda a gente - e comigo não é diferente. Há coisas dignas de registo (como aquele fantástico concerto que a Orquestra Sinfónica do Exército e os Corvos deram no C.C. Olga Cadaval - inesquecível dadas as condições, ehehhe!), outras nem por isso.

Uma coisa é certa, acho que nunca trabalhei tanto na vida! Quer dizer, trabalhei mas desta vez o esforço não foi só intelectual, foi também físico (mas calminha com esses pensamentos...!!). Felizmente parece que o ritmo vai abrandar - ainda que pouco mas, sempre é qualquer coisa - e devo poder descansar aquilo que não pude fazer em condições nestas 3 semanas passadas - I can't wait!!

Estou de volta.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

eles brlham no escuro!

À última hora lá se conseguiram uns bilhetinhos para ir ver a Banda Sinfónica do Exército e os Corvos - comemorava-se o 20.º aniversário do Regimento de Artilharia Antiaérea Nº1, a RAA1. E fizeram magia na noite de 31 de Janeiro em Sintra - com e sem luz!!

Eu explico. Nessa noite houve um temporal lá para os lados de Sintra e acabou mesmo por haver um blackout. Claro que o facto não os demoveu de continuar o fantástico concerto no Centro Cultural Olga Cadaval - mesmo sem luz. A primeira parte decorreu praticamente sem percalços - foi engraçado (re)ver o maestro Capitão CBMus Manuel Joaquim Ferreira da Costa a dirigir a Banda - mas logo durante o intervalo a luz começou a falhar e na segunda parte é que se deu mesmo o apagão. Ficou mesmo tudo às escuras!

Não havia meio de a luz voltar mas os músico não baixaram os braços! Foram simplesmente fantásticos. A Banda não teve condições para acompanhar os Corvos que acabaram a tocar praticamente às escuras e de improviso as músicas do seu repertório. Foi b-r-u-t-a-l!!!