Gosto de habitar esta cidade grande - à nossa escala.
Estar rodeada de muitas pessoas e não conhecer metade! Com algumas delas, cruzo-me praticamente todos os dias na rua, no autocarro (quando a minha corrida é suficiente para o apanhar! ahahah!), etc. Não conheço a maior parte dessas pessoas, e nem me passa pela cabeça apresentar-me mas às vezes trocamos um sorriso como cumprimento. Ok, pode ir até ao 'Bom dia' ou uma troca de informação-indicação mas, nunca muito além disso.
Confesso que gosto desta distância. Vejo-as diariamente, não o suficiente para as conhecer mesmo, nem elas a mim. Gosto desta cidade grande com espaço para todos. Cada um na sua vida. Não me sinto muito confortável quando me adivinham os gestos.
Alguns gestos.
Há outros que me sabem bem que sejam adivinhados.
Por exemplo, quando antes de chegar ao escritório de manhã, mesmo estando pouco comunicativa, entro no café (quase sempre cheio de gente) e me recebem com um simpático: "Bom dia, menina! Quer o seu cafézinho?". Retribuo o cumprimento e o meu café está sempre como eu gosto, apesar das milhentas pessoas que frequentam aquele café na Avenida, sabem sempre como que é que eu prefiro e só não desatam logo a tirar o café porque volta e meia apetece-me outra coisa. E eles sabem.
Estar rodeada de muitas pessoas e não conhecer metade! Com algumas delas, cruzo-me praticamente todos os dias na rua, no autocarro (quando a minha corrida é suficiente para o apanhar! ahahah!), etc. Não conheço a maior parte dessas pessoas, e nem me passa pela cabeça apresentar-me mas às vezes trocamos um sorriso como cumprimento. Ok, pode ir até ao 'Bom dia' ou uma troca de informação-indicação mas, nunca muito além disso.
Confesso que gosto desta distância. Vejo-as diariamente, não o suficiente para as conhecer mesmo, nem elas a mim. Gosto desta cidade grande com espaço para todos. Cada um na sua vida. Não me sinto muito confortável quando me adivinham os gestos.
Alguns gestos.
Há outros que me sabem bem que sejam adivinhados.
Por exemplo, quando antes de chegar ao escritório de manhã, mesmo estando pouco comunicativa, entro no café (quase sempre cheio de gente) e me recebem com um simpático: "Bom dia, menina! Quer o seu cafézinho?". Retribuo o cumprimento e o meu café está sempre como eu gosto, apesar das milhentas pessoas que frequentam aquele café na Avenida, sabem sempre como que é que eu prefiro e só não desatam logo a tirar o café porque volta e meia apetece-me outra coisa. E eles sabem.
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