sexta-feira, 14 de agosto de 2009

tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic...

Acordei com um som que me deixou apreensiva...

Tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic...

O som não era de identificação imediata - pelo menos não quando se está a acodar... - e estava distante o suficiente para me tranquilizar por parecer não ser no meu quarto mas preocupante porque parecer ser dentro de casa...

Tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic...

Continuei a tentar desvendar o que poderia ser aquilo. O som não parava e tinha a impressionante precisão de um segundo!

Tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic...

A dada altura abri os olhos - do estilo ficarem pregados ao tecto! - e saltei da cama! Uma GOTA! Uma pinga!!! Só podia ser! Céus! Tinha que descobrir rapidamente onde seria a fuga para travar o quanto antes a inundação para que não se transformasse num dilúvio! Comecei logo a fazer o filme, a imaginar as obras em que me iria meter (e eu até gosto de obras mas de outro tipo porque estas classifico-as de remendos), a desarrumação em que iria ficar a casa, etc.

Tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic...

Enquanto apalpava a mesa-de-cabeceira em busca dos óculos (isto de ser muitoooo míope tem destas coisas) para sair do quarto e procurar esse cano de fraca qualidade, encontrei a fonte sonora - o ponteiro dos segundos do relógio que ontem não guardei no devido lugar.


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