domingo, 30 de agosto de 2009

bué afrikanos

Não consigo deixar de pôr aqui uma imagem. Vi-a há uns dias e fez-me soltar uma grande gargalhada, e hoje voltei a lembrar-me dela, a propósito de uma conversa.

Já foi vista por muitos mas eu achei um must! e decidi que ela tinha que estar aqui - a versão afrikana dos Simpsons! Foi desenvolvida pela agência Executive Center de Luanda, a pedido do canal Bué para promover a série que agora vai ser transmitida em Angola.


A imagem está demais e nada foi deixado ao acaso - os Simpsons transformaram-se em verdadeiros angolanos da cabeça aos pés, ou melhor, à casa (porque nem a decoração escapou - o quadro deixou de ser o veleiro para ser uma imagem bem africana, com elefantes, e as colunas de som... lindo!).

A pele amarela ficou mulata, as roupas convencionais passaram para aqueles padrões lindíssimos e coloridos africanos, os sapatinhos foram à vida e veio a bela da chinela. Nem o cabelo da Marge escapou!!! Aliás, nem o da Marge, nem o de ninguém. Mas um dos pormenores que achei mais engraçados foi mesmo a cervejinha do Homer - não poderia deixar de ser a angolana Cuca. Depois do makeover, ficaram verdadeiros nativos :)


O que eu desconhecia eram as várias nacionalidades que os Simpsons entretanto já tiveram (nestes moldes ou não). Encontrei uma engraçada, a versão indiana - The Singhsons!

Vi muito pouco, por isso não posso fazer uma graaaande avaliação, mas achei engraçada a adaptação de alguns aspectos da cultura indiana como as roupas (como eu adoro os saris e salwar kameez - não sei se é assim que se escreve... ajuda-me MaryLin!!), dos locais (Singh-Field School! Ahahaha!), a própria música, etc. Também aqui a decoração da casa foi transformada, por exemplo, o quadro tem o Taj Mahal. E nesta paródia toda, os nomes mudam - Homer, Marge, Bart, Lisa e Maggie dão lugar a Omar, Mar Ji, Bartinder, Lisajit e Mugglie.


Muito originais! Haja criatividade :)

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

o tempo passa...



Tracy died soon after a long fought civil war
Just after I'd wiped away his last tear
I guess he's better off than he was before
A whole lot better off than the fools he left here

I used to cry for Tracy 'cause he was my only friend
Those kind of cars don't pass you every day
I used to cry for Tracy 'cause I wanted to see him again
But sometimes sometimes life ain't always the way

Sometimes it snows in April
Sometimes I feel so bad, so bad
Sometimes I wish that life is never ending
All good things, they say, never last

Springtime was always my favorite time of year
A time for lovers holding hands in the rain
Now springtime only reminds me of Tracy's tears
Always cry for love, never cry for pain

He used to say so strong "Oh I'm not afraid to die
I'm afraid of the death that left me hypnotized"
Now, staring at his picture I realize
No one could cry the way my Tracy cried

Sometimes it snows in April
Sometimes I feel so bad
Sometimes I wish that life is never ending
All good things, they say, never last

I often dream of heaven and I know that Tracy's there
I know that he has found another friend
Maybe he's found the answer to all the April snow
Maybe one day I'll see my Tracy again

Sometimes it snows in April
Sometimes I feel so bad, so bad
Sometimes I wish that life is never ending
But all good things, they say, never last
All good things, they say, never last
And love, just isn't love until it's passed

Prince, "Sometimes it snows in April"

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

comer com os olhos

Ainda nisto do peso... Há dias li (só não me lembro bem onde...) uma coisa sobre estas histórias das dietas, e os seus 'truques', que me fez rir.

O artigo fazia referência a um estudo de uma psicóloga de uma universidade holandesa, Utrecht, salvo erro. Nele concluiu (resumidamente) que as mulheres que estivessem a fazer uma dieta para emagrecer, se observassem imagens de bolos/ doces/ tentações-em-geral posteriormente, na hora de comer e fazer as escolhas sobre o que comer, fariam melhores escolhas (mais saudáveis/ menos erros alimentares) e seriam mais fieis ao compromisso assumido de perder peso.

Acho que a ser verdade, a imagem deve funcionar como peso na consciência... Ou já se comeu com os olhos e foi suficiente... Mas oxalá resulte porque para quem, como eu, tem que assumir o compromisso mais pela saúde, do que pela estética ou outras manias, nem sempre é fácil e há alturas em que se fraqueja.

Pelo sim, pelo não, acho que vou começar a construir um portfolio... Mãos à obra!! E vade retro, ó tentação! (Ou 'vai de metro', como diria a pequenada mais fixe :) ) Quem quiser contribuir, não se iniba! Aceitam-se sugestões e imagens :)


ideias sonolentas

Esta manhã, enquanto tentava abrir os olhos frente ao espelho da casa-de-banho, lembrei-me daquele objecto que habita lá no chão e com quem cortei relações há uns meses...

Ainda lá estava. No mesmo sítio. Imóvel. Branco. Frio. Insensível. Indiferente.

Aquela coisa continuava ali... Com aquele arzinho inofensivo, à espera que algum incauto curioso lá pusesse os pés para depois - pimba! toma lá! - o horrorizar em seguida. Aquela geringonça - balança, de seu nome - consegue pregar sustos valentes a uma pessoa, e eu que o diga!

Graças a Deus, e apesar de até ser um objecto relativamente evoluído (electrónico e tudo!), não fala! Nem precisa... Aqueles valores que indica no visor são suficientemente esclarecedores... E depois de me ter apresentado uns valores absurdos (como é que a balança conseguiu pesar aquilo tudo?! Era só eu... E sem chumbo nos bolsos...) achei que não me queria pesar durante algum tempo.

Até esta manhã.
(se calhar foi por ter sono que tive esta ideia... ainda assim, se os valores fossem ASTRONÓMICOS podia sempre fingir que nada se tinha passado porque ainda estaria a dormir! ou ainda não tinha os óculos! ou a balança continuava avariada...)

Abri logo os olhos!

Acho que estou no bom caminho :) A balança já não está 'avariada', apesar de ainda não estar bem calibrada - aos poucos vou reconciliar-me com a balança. Mas não me ponho lá me cima tão cedo!



terça-feira, 25 de agosto de 2009

banda sonora desta tarde



Under my love
Wake up to your window
The day calls in billows
It's echoing moonlight onto the blue nightmare of your heart
In cosy red rainbow
It's shaking off halos
And the memory of our sacred so and so's

Oh take my hand sweet
Complete your release, unbury your feet
And married we'll be
Alone in receiving
ours is a feeling not that they would see
They don't know that we could be
Down where your cradle escaped the sea
And your raven haired Mama cought told you so's

Were hanging in the shadow of your family tree
Your haunted heart and me
Brought down by an old idea whose time has come
And in the shadow of the gallows of your family tree
There's a hundred hearts soar free
Pumping blood to the roots of evil to keep them young

Ah me all mine
Is it safe to say that we've waited patiently?
Call me on time
And we'll go over to Nana's place disgracefully
Fall into line
There's the garden grave and a place they've saved for you
I'll fall by your side
Though your silver haired Mama throws told you so's

Were laying in the shadow of your family tree
Your haunted heart and me
Brought down by the lullaby whose time has come
And in the shadow of the gallows of your family tree
There's a hundred hearts soar free
Pumping blood to the roots of evil to keep it young

And now we'll gather in the shadow of your family tree
In haunted harmony
Brought down by an old idea whose time has come
And in the shadow of the valley of your family tree
There's a hundred hearts soar free
Pumping blood to the roots of evil to keep us young

Tv On The Radio, "Family Tree"

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

férias à porta

Acho que preciso de um fato-de-banho novo!


domingo, 23 de agosto de 2009

'we are such stuff as dreams are made on'

A noite estava fresca em Sintra, como é costume, nos Jardins da Quinta da Regaleira.

Estava em pulgas para que o teatro começasse - "A Tempestade" de William Shakespeare, apresentada pelo Teatro Tapafuros. As expectativas eram altas - já tinha lido qualquer coisa sobre a peça (que aguçou a vontade), a curiosidade aumentou depois de ter visto que a R fazia parte do elenco (nunca a tinha visto actuar), o espectáculo prometia ser volante (nunca tinha assistido a um) e a companhiar era do melhor! A noite prometia ;)

As recomendações foram seguidas: calçado confortável e agasalho (da próxima vez reforço o agasalho...).

Aquele lugar é mesmo mágico! Foi o cenário perfeito para esta peça de teatro (ao que sei, foi dos últimos trabalhos de Shakespeare) onde se misturam elementos medievais e mágicos e a entrega dos actores, resultam num espectáculo fenomenal, com momentos hilariantes - como o momento do Trínculo, do Stefano e do monstro (Caliban) que foi só rir!.

Vale a pena ver! Até 13 de Setembro nos Jardins da Quinta da Regaleira (de 5.ªf a Dom). Fica a sinopse:

"Convidamos a embarcar rumo a ilha perdida em cabo atlântico, finistérreo, frondoso... a Regaleira transformada em cenário único nesta terra, para a função que Próspero nos prepara e oferece: O espectáculo do homem face à natureza, a impotência daquele face à grande Mão. Igualmente o compêndio das fraquezas humanas, o descalabro moral em terras de ninguém, longe do olhar que julga e condena. É um novo mundo, um admirável novo mundo que se nos apresenta aos olhos. Mas são porém os mesmos homens, demasiados humanos, os que nele se perdem... A magia está no ar, correndo célere entre o arvoredo, as ondas, os cumes rochosos. Surpreende os meros mortais, altera-lhes os passos, desvenda caminhos que nunca poderiam ser imaginados. Que A Tempestade comece!"

A matéria que nos compõe é igual à dos sonhos.




sexta-feira, 21 de agosto de 2009

dava-me jeito...

Aquilo que me dava mesmo jeito agora era ter um amuleto... ou encontrar um trevo de quatro folhas... ou uma patita de coelho... ou uma dessas coisas que fizesse com que me saísse um prémio jeitoso - eu já nem pedia o primeiro prémio! só o suficiente para fazer meia dúzia de coisas, ter umas férias (que bem preciso!) e ajudar a família e os amigos -, dava-me jeito!

O principal já está feito - já joguei no euromilhões!

Agora é fazer figas :)


quinta-feira, 20 de agosto de 2009

a medalha do Nelson Évora é linda!!!!

É linda em vários sentidos.

É linda porque é a recompensa pelo esforço do atleta, que lhe deve ter saído do corpinho ao fazer aquele salto lá nos mundias de atletismo em Berlim (eu não saltava seguramente!), que lhe valeu a medalha de prata. E por isso aqui ficam os meus Parabéns! para aquela carinha laroca pelo seu trabalho - ele nunca vai ler isto mas não importa!-.

É linda porque, estéticamente falando (que é como que diz/ escreve, escrevendo), também a considero muito bonita.

Foi concebida pela jovem designer Elisabeth Warkus. Concebeu 237 medalhas (é obra! sobretudo porque pelo que percebi são mesmo todas diferentes...)! Desde logo a forma da medalha já me atrai: foge ao tradicional círculo, são rectangulares. Cada modalidade tem um desenho diferente e as três juntas (ouro, prata e bronze) formam o movimento que costumamos ver em cada prova. A ideia parece-me muito interessante e dá para ver mais aqui (calma, calma! não está em alemão :) ).



tenho calor

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

(cara de espanto...!)

Pelos vistos não é recente mas, será que isto é mesmo verdade?!


no autocarro

Dois amigos reencontram-se, sentam-se ao lado um do outro no autocarro e começam a conversar sobre as férias:

#1 - Olá! Por aqui?
#2 - Olá! É verdade!
#1 - Então, já de volta?
#2 - Pois... O que é bom acaba depressa! E as tuas férias também foram boas? Correu tudo bem?
#1 - Sim, correu tudo bem. Entretanto tive gripe A...

(fez-se algum silêncio e alguns segundos de respiração sustida...)


terça-feira, 18 de agosto de 2009

não sei por quanto tempo mais...

Toda a gente sabe que ir à praia e resistir à tentação de comer uma bola de Berlim é difícil...

Longe vão os tempos dos bolos da d. Maria ali na praia de Carcavelos, quando ia com o colégio para a praia... Deixei ir tanto à praia de Carcavelos (embora se dêem umas boas caminhadas por ali e tenha uns bares muito simpáticos) e portanto, deixei de ver a d. Maria (que fazia lembrar aquelas baianas de vestido branco e a sua pele dourada pelo sol). As praias têm sido outras e a vontade de ir à praia também - cada vez é menor... - mas a vontade de comer a bola de Berlim é que não muda.

Até tenho sido uma menina bem comportada, este ano já fui à praia e várias vezes - VÁRIAS! - resisti à tentação de comer uma (porque graças a Deus em muitas dessas vezes nem me passaram pela vista, nem pelo pensamento - longe da vista, longe do coração! eheheh - caso contrário, acho que não tinha respondido por mim).

Tudo mudou este sábado... Desde sábado que me anda a apetecer muito, muitooo uma Bola de Berlim!


serão efeitos secundários?

Tenho andado à procura de um vestido mais ou menos específico para uma ocasião especial.

Mais ou menos porque eu sei o que é que o vestido deve ter e o que é que o vestido não deve ter, apesar de não ter o desenho ou a imagem completa dele na minha cabeça - eu sei, eu sei, isto é difícil de explicar.

Já pensei em desenhar o vestido e mandar fazer - o que é sempre um risco (do meu desenho e da habilidade de quem executa :) ) porque caso o resultado final não seja o esperado... eu já sei que vou soltar faíscas pelos olhos! E depois fico com pouco tempo para escolher outro vestido numa loja, ou seja, tempo e dinheiro deitados fora.

Por outro lado, os vestidos que tenho encontrado nas lojas têm sido... fraquinhos (para não ser mais crítica!). A escolha não tem sido sido fácil.

A avaliar por aquilo que nos chega às lojas de prêt-à-porter, será que a crise também afectou a inspiração, criatividade e bom gosto dos criadores e designers de moda?


segunda-feira, 17 de agosto de 2009

bom povo

Atráves de um amigo, descobri estas fantásticas t-shirts com uns dizeres bem portugueses.

Não querendo fazer publicidade, não resisto a deixar aqui uma das minhas preferidas :)


sábado, 15 de agosto de 2009

40

Celebrar 40 anos de uma vida comum é bonito (e deve ser obra! :) ).

É bonito ver, passados tantos anos juntos, a ternura, o carinho, o amor nos gestos e nos olhares entre eles. É mesmo bonito e delicioso vê-los!

Também eu gostarei de, um dia, comemorar 40 anos de vida em comum com a minha cara-metade - qual será o segredo?


músicas que ouço muito na rádio



a noite vinha fria
negras sombras rondavam
era meia-noite
e o meu amor tardava


a nossa casa, a nossa vida
foi de novo revirada
à meia-noite
o meu amor não estava


ai, eu não sei aonde ele está
se à nossa casa voltará
foi esse o nosso compromisso


e acaso nos tocar o azar
o combinado é não esperar
que o nosso amor é clandestino


com o bebé, escondida,
quis lá eu saber, esperei
era meia-noite
e o meu amor tardava


e arranhada pelas silvas
sei lá eu o que desejei:
não voltar nunca...
amantes, outra casa...


e quando ele por fim chegou
trazia flores que apanhou
e um brinquedo pró menino


e quando a guarda apontou
fui eu quem o abraçou
o nosso amor é clandestino


Deolinda, "Clandestino"


sexta-feira, 14 de agosto de 2009

tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic...

Acordei com um som que me deixou apreensiva...

Tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic...

O som não era de identificação imediata - pelo menos não quando se está a acodar... - e estava distante o suficiente para me tranquilizar por parecer não ser no meu quarto mas preocupante porque parecer ser dentro de casa...

Tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic...

Continuei a tentar desvendar o que poderia ser aquilo. O som não parava e tinha a impressionante precisão de um segundo!

Tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic...

A dada altura abri os olhos - do estilo ficarem pregados ao tecto! - e saltei da cama! Uma GOTA! Uma pinga!!! Só podia ser! Céus! Tinha que descobrir rapidamente onde seria a fuga para travar o quanto antes a inundação para que não se transformasse num dilúvio! Comecei logo a fazer o filme, a imaginar as obras em que me iria meter (e eu até gosto de obras mas de outro tipo porque estas classifico-as de remendos), a desarrumação em que iria ficar a casa, etc.

Tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic, tic...

Enquanto apalpava a mesa-de-cabeceira em busca dos óculos (isto de ser muitoooo míope tem destas coisas) para sair do quarto e procurar esse cano de fraca qualidade, encontrei a fonte sonora - o ponteiro dos segundos do relógio que ontem não guardei no devido lugar.


terça-feira, 11 de agosto de 2009

(suspiro...)

É incrível como eu me consigo habituar tão depressa a menos de meia dúzia de dias de boa vida e me custa tanto voltar ao trabalho... Estou mesmo a precisar de férias!


quarta-feira, 5 de agosto de 2009

à volta

Desvendado o mistério de que porque é que de repente ninguém pode estacionar na Avenida, o evento ganha maior forma e expressão - a Volta à Portugal está prestes a sair para a estrada!

A estátua do Marquês de Pombal agradece poder ter um dia com menos CO2, e eu também, e ainda por cima, desce-se num instantinho a Rua J. Ant. de Aguiar - ou será a Augusto? nunca sei, baralho-me sempre... - para chegar ao Marquês. Foi o que me aconteceu esta manhã.

A quem interessar (ehehe! esta é para nós, fiéis passageiros do 48) o autocarro pára à porta do Hotel Fénix e parte dali mesmo, apesar do trânsito estar cortado, etc. Praticamente tudo na mesma para os transportes colectivos! Só vai ser mais aborrecido para quem pretende andar de transporte individual... Vai ter que andar à volta...


terça-feira, 4 de agosto de 2009

se fosse um vilão de cinema...

Depois de ter passado os últimos dias acompanhada por uma nuvem escura - aliás bem preta! -, decidi continuar a procurar algo que me animasse e me elevasse o espírito.

Foi assim que me lembrei dos queridos testes que tanto me divertem :)

Et voilà!

Só era preciso que fosse verdade... Mas enfim...

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

the truth



A warning sign
I missed the good part then I realised
I started looking and the bubble burst
I started looking for excuses

Come on in
I've got to tell you what a state I'm in
I've got to tell you in my loudest tones
That I started looking for a warning sign

When the truth is
I miss you
Yeah the truth is
That I miss you so

A warning sign
You came back to haunt me and I realised
That you were an island and I passed you by
You were an island to discover

Come on in
I've got to tell you what a state I'm in
I've got to tell you in my loudest tones
That I started looking for a warning sign

And the truth is
I miss you
Yeah the truth is
I miss you so
And I'm tired
I should not have let you go

So I crawl back into your open arms
Yes I crawl back into your open arms
And I crawl back into your open arms
Yes I crawl back into your open arms...


Coldplay, "Warning sign"