Os problemas dos outros afectam-me. Sobretudo dos "outros" que são meus amigos. É difícil para mim ficar indiferente e não conseguir ajudar a solucionar os problemas deles. Sobretudo quando se trata de uma dor... Daquela dor que os analgésicos não aliviam... Eu própria não sou imune a essa dor... não sou mesmo!
No fundo são dores de crescimento... Aprender com ela faz parte do processo de iniciar uma nova fase, momento, etapa, whatever, e seguir caminho. Não há previsões para a duração desse tempo de (re)construção, não há uma data para deixar de doer, não é de um dia para o outro - mas acontece!
Aos poucos vai doendo menos, até que deixa de doer :) E acredita, deixa mesmo de doer!
E quando damos por ela, a dor deu lugar a outras coisas, outros sentimentos com outras intensidades, registos, cores, aromas, memórias... mas isto não é novidade para ninguém.
Só mais umas coisa... Nos entretantos, enquanto a dor não desaparece, que ela não roube as forças e não consuma as energias - há que encontrar as novas motivações do novo caminho :)
Como dizia a Meredith, da Grey's Anatomy:
"Who gets to determine when the old ends and the new begins? It’s not on the calendar, it’s not a birthday, it’s not a new year. It’s an event, big or small, something that changes us. Ideally, that gives us hope, a new way of living and looking at the world, a way of letting go of old habits, old memories. What's important is that we never stop believing we can have a new beginning, but it's also important to remember that, amid all the crap, there are a few things worth holding on to."
You are everything I wanted
The scars of all I'll ever know
If I told you you were right
Would you take my hand tonight?
If I told you the reasons why
Would you leave your life and ride?
And ride
You saw all my pieces broken
This darkness that I could never show
If I told you you were right
Would you take my hand tonight?
If I told you the reasons why
Would you leave your life and ride?
And ride
Cary Brothers, "Ride"
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