Nunca tinha visto uma peça de teatro no Convento do Carmo. Nunca tinha entrado sequer lá dentro (só nos livros de história). Entrei esta noite e hei-de voltar. E também lá irei de dia.
Vi uma peça de teatro sobre o padre António Vieira, Vieira - o céu na terra (que faz parte das comemorações dos 400 anos do seu nascimento), no fantástico cenário que são as ruínas do Convento do Carmo. Digamos que é uma produção do Teatro Nacional D. Maria II num palco bem diferente e não convencional mas com tudo a ver!
A acção decorre na nave central da igreja do convento e o público distribui-se pelas bancadas colocadas lateralmente. Como sempre ouvi dizer que no meio é que está a virtude, escolhi a central, e escolhi bem pois vi tudo sem ter que me lamentar por ser míope!
É engraçado como alguns pormenores fazem diferença, apesar de subtis. Fixei-me nalguns deles, desde a própria orientação do cenário ao texto.
Não vou descrever a peça porque já todos estudámos (melhor ou pior) os seus sermões, percurso, etc., porque não o saberia fazer tão bem e porque vale mesmo a pena ver esta belíssima peça com brilhantes interpretações. Destaco os meus favoritos, que foram:
o Padre António Vieira (João Henrique Neto) - simplesmente fantástico!
o Nestor (Félix Fontoura) - é uma figura divertida, sem pecado, que sonhava com a sua mulata, um bom prato de feijoada e boa cachaça, que era o silício do padre, era o prrréééto cheio de humor ao dizer a verdade, em suma, o verdadeiro Rei da Cocada Preta à conta de quem ainda dei umas boas gargalhadas!!
a D. Luísa de Gusmão (Carmen Santos) - sempre achei esta actriz lindíssima;
o Inquisidor (João Lagarto) - igualmente brilhante!
e não poderia esquecer o índio Caumondé (Maurício Vitoria)! Houve uma certa proximidade entre nós, talvez um metro e mal medido! :) Digamos que o actor olhou bastante na minha direcção ao ponto de me sentir "convencida" (a minha companhia também reparou portanto não estava a alucinar)... Claro que provavelmente, na minha direcção, ficava aquele ponto no infinito onde os actores de vez em quando se fixam...
Fica a dúvida e o apelo: Maurício, se por mero acaso aqui passares - bem sei que sem a morada deste cantinho fica díficil já que não houve tempo para... - esclarece-me, conta em que é que ficamos :)
A força com que o padre António Vieira defende o Quinto Império e o humor do Nestor (Nééésstóór! Eheh!) são geniais. Vale a pena ir ver!
Vi uma peça de teatro sobre o padre António Vieira, Vieira - o céu na terra (que faz parte das comemorações dos 400 anos do seu nascimento), no fantástico cenário que são as ruínas do Convento do Carmo. Digamos que é uma produção do Teatro Nacional D. Maria II num palco bem diferente e não convencional mas com tudo a ver!
A acção decorre na nave central da igreja do convento e o público distribui-se pelas bancadas colocadas lateralmente. Como sempre ouvi dizer que no meio é que está a virtude, escolhi a central, e escolhi bem pois vi tudo sem ter que me lamentar por ser míope!
É engraçado como alguns pormenores fazem diferença, apesar de subtis. Fixei-me nalguns deles, desde a própria orientação do cenário ao texto.
Não vou descrever a peça porque já todos estudámos (melhor ou pior) os seus sermões, percurso, etc., porque não o saberia fazer tão bem e porque vale mesmo a pena ver esta belíssima peça com brilhantes interpretações. Destaco os meus favoritos, que foram:
o Padre António Vieira (João Henrique Neto) - simplesmente fantástico!
o Nestor (Félix Fontoura) - é uma figura divertida, sem pecado, que sonhava com a sua mulata, um bom prato de feijoada e boa cachaça, que era o silício do padre, era o prrréééto cheio de humor ao dizer a verdade, em suma, o verdadeiro Rei da Cocada Preta à conta de quem ainda dei umas boas gargalhadas!!
a D. Luísa de Gusmão (Carmen Santos) - sempre achei esta actriz lindíssima;
o Inquisidor (João Lagarto) - igualmente brilhante!
e não poderia esquecer o índio Caumondé (Maurício Vitoria)! Houve uma certa proximidade entre nós, talvez um metro e mal medido! :) Digamos que o actor olhou bastante na minha direcção ao ponto de me sentir "convencida" (a minha companhia também reparou portanto não estava a alucinar)... Claro que provavelmente, na minha direcção, ficava aquele ponto no infinito onde os actores de vez em quando se fixam...
Fica a dúvida e o apelo: Maurício, se por mero acaso aqui passares - bem sei que sem a morada deste cantinho fica díficil já que não houve tempo para... - esclarece-me, conta em que é que ficamos :)
A força com que o padre António Vieira defende o Quinto Império e o humor do Nestor (Nééésstóór! Eheh!) são geniais. Vale a pena ir ver!
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