terça-feira, 10 de junho de 2008

adeus amor (bye, bye)

Ontem foi um dia estranho... Digamos que foi um dia "bipolar"! Entre a total diversão e o coração apertado - há dias assim. E como aquilo que me apertou o coração vai acontecer mais vezes, tenho que me habituar e tentar não valorizar em demasia para que não tome conta de mim.

Por isso nada melhor que um bom concerto - aproveitar que os Clã estavam in town :)

Já há algum tempo que deixei de os "seguir" como antes, enquanto estava na faculdade e não perdia os concertos deles nas festas académicas (a Manuela Azevedo fez Direito lá na UC, imagino que tenha um gosto especial subir àquele palco). Desta vez ouvi uns Clã mais "electrónicos" do que era costume para mim e gostei das versões que fizeram das musicas antigas que sabia de cor. Para variar, cantei tudo o que sabia!!! Coitados dos ouvidos vizinhos...

Ainda tocaram a música DEPOIS dos Pato Fu, com quem os Clã tocaram no Rock in Rio. A Manuela Azevedo deu uma energia brutal à musica (quer dizer, a esta e a todas!! estava imparável!!) e ninguém ficou indiferente - tem um refrão divertido, fácil de aprender e toda a gente cantou: "quando penso em nós dois, deixo tudo para depois, quando penso em nós três, fica para outra vez"! Ahahah! Foi mesmo lindo!!
(videoclip dos Pato Fu a seguir)




Das músicas novas, gostei muito de ouvir a UTILIDADE DO HUMOR (que graças a ti, meu amigo no fim do mundo :P, já conhecia há muito tempo!) e o ADEUS AMOR (BYE, BYE) - esta sim, das melhores :) Adorei! Adorei história que ela contou, a letra e a música! Gostei mesmo muito e até a dedicava - se soubesse que a pessoa a quem queria dedicar passava aqui neste spot. Mas não passa! Ehehe!

Gostei do concerto, com direito a dois encores e tudo!!


Adeus amor que cresci
Já pouco me tens a dizer
Já bebi tudo de ti
Que de bom tinha a beber

Adeus amor, vou embora
Não me impeças por favor
Sabes que só vou agora
Porque dei tempo ao amor

Não suporto o teu modo
Carinhoso e paternal
No tom de quem sabe tudo
Sem saber o essencial

Adeus amor já me cansa
A canção do teu cinismo
Essa pose de quem dança
Sempre à beira do abismo

Adeus amor que cresci
Pouco me tens a dizer
Já bebi tudo de ti
E há mais mundo a beber

Não suporto o teu modo
Carinhoso e paternal
No tom de quem sabe tudo
Sem saber o essencial

Clã, "Adeus Amor"

1 comentário:

(n)Ana disse...

eu dedico...
tu sabes a quem.
pouco me importa se passa aqui ou não.
Tal como de pouco vale tudo o que disse no seu "modo paternal no tom de quem (pensa) que sabe tudo".
bah...
beijos!