Hoje, na minha hora de almoço enquanto descia em direcção à Av. da Liberdade para tomar um café, vi passar os noivos de Santo António. Lá iam eles em descapotáveis a descer a Avenida! Com este calorão, deve ter sabido muito bem. Segundo li, este ano comemora-se o cinquentenário desta tradição alfacinha.
Quando os vi passar, lembrei-me da minha avó materna (de quem tenho muitas saudades!) que gostava muito de Santo António, e acho que vem principalmente daí a minha simpatia por ele.
Um dia, era eu mais pequena, regressávamos a casa no final de um passeio por Sintra. No carro em que eu viajava (porque as idas a Sintra costumavam ser em famííííííília e normalmente íamos em mais que um carro), ia o meu tio ao volante e a minha avó ao seu lado. Numa das descidas do IC19 o carro ficou sem travões!! Foi o pânico total!!
Lembro-me que o meu tio tentou trabalhar com a caixa de velocidades e aquilo parecia não abrandar, andámos aos "esses" e tudo, caminhávamos para o abismo! Lembro-me de ter sentido medo, tal era o descontrole da situação.
Nisto a minha avó, uma senhora muito devota, que não dava hipótese a ninguém para conversar no carro (primeiro era necessário fazer uma oração para que a viagem corresse bem!), colocou as mãos no tablier, fechou os olhos e disse cheia de fé: Valha-nos Santo António!
Na altura achei piada à cena e na verdade, depois de tanta oração, só ele mesmo é que nos podia salvar! Ehehe! Coincidência ou não, os travões voltaram.
("Santo António", vitral de Júlio Pomar)
Quando os vi passar, lembrei-me da minha avó materna (de quem tenho muitas saudades!) que gostava muito de Santo António, e acho que vem principalmente daí a minha simpatia por ele.
Um dia, era eu mais pequena, regressávamos a casa no final de um passeio por Sintra. No carro em que eu viajava (porque as idas a Sintra costumavam ser em famííííííília e normalmente íamos em mais que um carro), ia o meu tio ao volante e a minha avó ao seu lado. Numa das descidas do IC19 o carro ficou sem travões!! Foi o pânico total!!
Lembro-me que o meu tio tentou trabalhar com a caixa de velocidades e aquilo parecia não abrandar, andámos aos "esses" e tudo, caminhávamos para o abismo! Lembro-me de ter sentido medo, tal era o descontrole da situação.
Nisto a minha avó, uma senhora muito devota, que não dava hipótese a ninguém para conversar no carro (primeiro era necessário fazer uma oração para que a viagem corresse bem!), colocou as mãos no tablier, fechou os olhos e disse cheia de fé: Valha-nos Santo António!
Na altura achei piada à cena e na verdade, depois de tanta oração, só ele mesmo é que nos podia salvar! Ehehe! Coincidência ou não, os travões voltaram.
("Santo António", vitral de Júlio Pomar)
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